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Boa! Não poderia estar mais contente. Principalmente porque ganhei uma carrada de apostas que fiz com amigos, que na sua maioria apostavam no favorito "Lincoln". Que na minha modesta opinião, é o pior filme dos nomeados para a categoria de Melhor Filme. É de ressaltar o orgulho e a emoção dos produtores no discurso final. Michelle Obama fez deste prémio ainda mais importante ao introduzi-lo com um bonito discurso, bastante politicamente correcto.
"I never thought I'd be back here, and I am because of so many of you in this academy," Ben Affleck.
A cerimonia deste ano, teve a sua piada, não fosse o humor negro a característica de MacFarlane. Destacando-se os momentos musicais que foram bastantes e bons. Gostei particularmente da recriação dos Miseráveis, apesar de me interrogar ... onde é que estavam os microfones deles? Hmmm.... E claro, da interpretação de Adele que poucos minutos depois ganha o Óscar de Melhor Musica Original, presenteou a plateia com um discurso bastante honesto e emocionado, próprio da mesma.
Quanto aos grandes vencedores não houve surpresas, se bem que, nunca pensei que a Jennifer Lawrence arrecada-se o prémio de Melhor Actriz. Ainda não andei a ler o que se diz por ai, mas algo me diz que aquela queda vai ser relembrada em modo repite. Day-Lewis, ganhou o seu terceiro Óscar de Melhor Actor e entra para a historia como o actor com mais Óscares de Melhor Actor, 3 no total.
O Tarantino já é conhecido por gostar de ser polémico e ter grandes momentos, aqui fica a melhor frase da noite: "I'm an American, and a filmmaker, but I make movies for the planet Earth." e assim termino. Até para o ano.
"Sgt. John O'Mara: Every man wears a badge."
Gangster Squad por Ruben Fleischer invoca o noir à muito esquecido por Hollywood e volta a trazer à vida os anos 40 com tudo o que lhe é devido, mulheres, glamour, muito estilo, poder de pólvora e gangsters. É simpático, de vez em quando, ser surpreendido por um filme destes. Pela ronda que fiz, a critica, não lhe achou piada nenhuma, mas na verdade, eu e a critica nunca nos entendemos. Pelo que, grande filme!
O que se destaca é realmente a fotografia, com ligeiro toque noir que é um verdadeiro regalo para as pupilas de qualquer um. Obviamente, é um filme que fica muito à caiem, se comparado com o Road to Perdition pelo Sam Mendes. O que em nada perde, visto que, apesar de girarem sobre a mesma temática ambos tem intenções e vozes completamente diferentes, sendo que o por Ruben Fleischer é um filme mais soft, produzido por grandes produtoras que tem como target as massas. E desde quando isso é mau? Nunca. De certo não é um candidato a um Óscar, mas que é um excelente filme de gangsters é. E que devia de haver mais assim, devia!
No elenco o casal maravilha, Emma Stone e Ryan Thomas Gosling, Sean Penn, o super mafioso e Josh Brolin, dos poucos policias de L.A. que se recusam a serem comprados.
E, quase me esquecia, Carmen Miranda dá o seu toque com Chica Chica Boom Chic, para quem não se lembra.
De tudo só me chateou o último plano, odeio, odeio, odeio, quando terminam um filme com um plano que se afasta dos personagens, é tão cliché, filme de domingo à tarde, com uma loira burra e um gajo que diz piadas giras...